terça-feira, 23 de outubro de 2012

Shiatsu: herança oriental


                                                      Foto: Getty Images

Conheça o método de massagem reconhecido pela OMS


O Shiatsu é um método oriental de massagem que busca a harmonização do fluxo de energia no organismo. Criado no final do século XIX na China, o método foi aprimorado no Japão, onde na década de 50 foi reconhecido pelo governo federal como técnica terapêutica. Segundo o Ministério de Saúde japonês, a prática consiste em ‘uma forma de manipulação administrada pelos polegares, dedos e palmas, sem o uso de qualquer instrumento, mecânico ou de outro tipo, para aplicar pressão à pele humana, corrigindo disfunções internas e promovendo a saúde’.


Apesar da palavra Shiatsu ser de origem japonesa – em português significa “pressão dos dedos” – a técnica tem suas bases na medicina tradicional chinesa. Fundada no princípio de que o perfeito fluxo de energia corporal é determinante para a saúde, o Shiatsu acredita que este fluxo energético ocorre por meio de canais, conhecidos por meridianos. Qualquer disfunção energética em um ou mais desses meridianos pode causar desequilíbrios, e, consequentemente, disfunções do organismo.


A especialista em medicina chinesa, Flávia Duprat, explica que a técnica trabalha o corpo como um todo. “O redirecionamento de energia proporciona diversos resultados, como, por exemplo, o alívio da dor, o alongamento dos músculos, a melhora da circulação do sangue, o regulamento da respiração e o relaxamento da mente, promovendo assim o bem-estar do paciente.” Flávia acrescenta que muitas pessoas fazem Shiatsu como técnica auxiliar em terapias, pois os meridianos estão associados não só a características físicas, como também a questões psicológicas e emocionais. “Durante as seções é interessante trabalhar a dependência do estado de saúde física e mental, assim, o paciente também pode desenvolver seu crescimento pessoal.”


Cada vez mais popular e indicado, o método ganhou ao longo dos anos praticantes que desenvolveram seus próprios estilos – sempre baseados no princípio da redistribuição da energia pelo organismo – fato que contribuiu para o reconhecimento da técnica como terapia complementar pela OMS.
 

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