terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz 2014



Mais um ano se inicia e com ele no mínimo 365 oportunidades de tentar diferente, de fazer diferente de ser diferente!
Que cada dia de 2014 possamos ter a luz de Deus iluminando nossos caminhos e decisões. Que os frutos plantados em 2013 possam ser colhidos com sabedoria, esperança, confiança e fé.
Um ano de muita luz, conquistas e paz.
Adriana

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

COMO O ESTRESSE AFETA O CORPO


Veja o que acontece no estágio de alerta do estresse — quando o organismo percebe o “perigo” próximo e se prepara para o confronto — e no estágio crônico — em que o estresse é prolongado, fazendo com que o sistema imunológico entre em colapso e abra espaço para as doenças oportunistas.




Cérebro 

Fase de alerta: recebe doses mais altas de substâncias químicas excitatórias — como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. O pensamento e os reflexos são aguçados e as pupilas se dilatam para melhorar a visão. 
Estágio crônico: há liberação do hormônio do estresse (cortisol) que acelera o funcionamento do coração e dos pulmões. Em excesso, causa danos no hipocampo e prejudica o raciocínio. 

Coração 
Fase de alerta: os batimentos ficam até cinco vezes mais rígidos do que o normal e a pressão arterial sobe.
Estágio crônico: quando estamos estressados, há uma grande descarga de adrenalina e noradrenalina, que aumentam a coagulação do sangue e contraem os vasos. Se isso ocorre sistematicamente, a chance de um infarto aumenta.

Pele 
Fase de alerta: o sangue é projetado para outras partes do corpo, que precisam de maior atenção, como os músculos, por exemplo. Por isso, a pele fica sem irrigação e empalidece.
Estágio crônico: a falta de irrigação provoca irritação na pele, escamação e envelhecimento precoce.

Órgão sexuais 
Fase de alerta: testículos e órgãos genitais femininos se contraem com a redução da irrigação sanguínea.
Estágio crônico: os níveis de testosterona caem tanto em homens como em mulheres, reduzindo a libido. As mulheres ainda sofrem com a queda de progesterona, o que provoca cólica menstrual.

Respiração 
Fase de alerta: fica mais rápida para levar oxigênio extra ao sangue.
Estágio crônico: fica ainda menos profunda, reduzindo a entrada de ar. Essa respiração superficial deixa a pessoa mais ansiosa e ofegante. Tal estado pode agravar crises de asma ou outras doenças respiratórias.

Estômago e intestino 
Fase de alerta: a digestão é interrompida para permitir que o corpo dedique toda a energia aos músculos, pois, quando nosso organismo se sente ameaçado, a prioridade é o ganho de força para “fugir”. A sensação de fome desaparece.
Estágio crônico: a mucosa do intestino fica vulnerável às úlceras. O excesso de suco gástrico pode provocar gastrite.

Glândulas suprarrenais 
Fase de alerta: liberam cortisol, um hormônio que ajuda a manter a força muscular, e adrenalina, responsável por elevar os batimentos cardíacos e a pressão arterial.
Estágio crônico: o excesso de cortisol e adrenalina causa mau humor, ansiedade e irritabilidade.

Fígado 
Fase de alerta: converte as reservas de açúcar em glicose, fornecendo energia extra ao organismo.
Estágio crônico: essas doses extras de glicose aumentam o risco de doenças como diabetes e obesidade.

Músculos 
Fase de alerta: recebem sangue e oxigênio acima do normal e se contraem para melhorar a performance durante a ação. É como se o corpo se preparasse para uma luta, com o aumento da potência muscular.
Estágio crônico: a tensão constante causa dores, principalmente no pescoço, costas e ombros, e um cansaço exagerado.

Sistema circulatório 
Fase de alerta: alguns vasos se contraem para reduzir a irrigação de órgãos não vitais, como a pele e outras extremidades. É por isso que mãos e pés ficam frios.
Estágio crônico: os batimentos cardíacos acelerados diminuem a elasticidade dos vasos sanguíneos, o que pode levar a doenças cardiovasculares como infarto e AVC.

Sistema Imunológico 
Fase de alerta: os linfócitos, células responsáveis pela defesa do organismo, produzem mais anticorpos. Ou seja, o estresse, desde que ocorra em episódio curto, pode até reforçar esse sistema.
Estágio crônico: aqui a situação é inversa; como não há um alívio e a pessoa apresenta sinais de exaustão física.


Fonte: revistavivasaude.uol.com.br

sábado, 28 de setembro de 2013

Concurso e controle das emoções!



Estudar para concurso público exige muito mais que organização, estudo e disciplina. Costumo dizer aos meus clientes concurseiros que o que faz a diferença no sucesso e na obtenção dos resultados não são as informações, mas sim as emoções.

Vivemos em um mundo imediatista, onde os resultados são esperados em curtíssimo prazo. Tem sido assim no trabalho, nas relações sociais, nas relações afetivas e até na saúde em geral. Tenho percebido cada vez menos tolerância e capacidade de lidar com frustrações entre as pessoas que convivo e atendo. Tudo é para ontem!

Porém quando se trata de concurso público a história é bem diferente. Muitos, que iniciam sua jornada de concurseiro, cometem um grande erro de esperarem resultados na mesma velocidade. Resultado: acabam por desistirem de tentar antes mesmo de alcançarem a maturidade cognitiva. O pior é que a desistência vem acompanhada de sentimentos como frustração, incapacidade, incompetência, e ainda cobranças e críticas.

Aos que permanecem na jornada, dois caminhos possíveis: desenvolver técnicas de otimização de resultados e gerenciamento das emoções ou desrespeitar seus limites e acabar por adoecer o corpo e mente, prejudicando desta forma, a obtenção dos resultados.

Aos que escolhem o segundo caminho não lhe faltam pensamentos como: “ preciso estabelecer um prazo para passar num concurso”; “não posso perder tempo com atividades físicas” ; “ lazer e descanso, só quando passar”, “dormir é perda de tempo”. As cobranças exageradas, somadas a um estilo de vida pouco saudável, acabam por trazer ao concurseiro problemas na saúde física e mental.

Não é incomum observar concurseiros com dores musculares, problemas de coluna, dores de cabeça, problemas com a memória, níveis elevados de estresse e ansiedade. Alguns chegam até a desenvolverem depressão e pânico.

Mas o que fazer para aprender a lidar com a angústia, tensão, impaciência, desmotivação e cansaço? 

Primeiro de tudo é entender o que está acontecendo, ouvir as emoções. Nossas emoções contêm informações que nos mostram o que está incomodando e precisa ser mudado. Se nos percebemos ansiosos, tristes, frustrados, identificamos, por exemplo, que algumas de nossas necessidades não estão sendo satisfeitas. 

Estar estressado ou ansioso, por exemplo, nem sempre pode ser entendido como algo negativo. O estresse, assim como a ansiedade, é algo natural, necessário a nossa sobrevivência e adaptação ao mundo. Em doses adequadas, é o que nos motiva e nos faz reagir frente às demandas da vida. O problema se dá, quando excedemos o limite do gerenciável, enfraquecendo nossas defesas e nos levando ao adoecimento. Por isso, busque continuar o exercício da identificação de tuas emoções,

Identificado o problema ou dificuldade, é importante que desenvolvamos técnicas de otimização de resultados, bem como de gerenciamento das emoções. 

Não existem fórmulas mágicas. Uma técnica que serve para um, pode não trazer benefícios para outro concurseiro. Seguem abaixo algumas estratégias cognitivas (relacionadas aos nossos pensamentos, crenças, valores) e comportamentais que podem diminuir os efeitos do desgaste dos estudos contínuo. Teste a que mais se adequa a você!


· Identifique o real motivo pelo qual você resolveu fazer concurso, quantifique de 0 a 100 o quanto você quer este objetivo. Se a pontuação for baixa, não será suficiente para te motivar até o final da jornada; procure outro.

· Descubra a tua necessidade, aquela que vai fazer com que você continue motivado, ainda que cansado.

· Crie metas realistas. Desenvolva uma visão a longo prazo porém com estratégias de curto e médio prazo

· Faça um planejamento adequado. Identifique as barreiras e desenvolva estratégias de soluções.

· Trabalhe a paciência. Aprender a controlar a ansiedade relacionada a um prazo. Não se passa em concurso quando quer, mas por que quer.

· Prepare-se com bom material e/ou cursos de referência.

· Faça bastantes exercícios. A melhor forma de fazer que a memória de curto prazo se transforme em memória de longo prazo é fazer “uso” desse conteúdo.

· Procure identificar qual seu horário mais produtivo. Distribua as disciplinas de maior dificuldade nesse período. Quando o nível de concentração estiver mais baixo, estude a matéria que mais gosta.

· Enfrente as resistências emocionais, supere-se e aprenda com as dificuldades.

· Crie um sistema de motivações, comemore cada pequena conquista.

· Encare cada prova como uma nova oportunidade, não a única.

· Busque apoio social. Troque, compartilhe.

· Faça um exercício físico, prepara o corpo, auxilia no gerenciamento das emoções e ainda ajuda na concentração e memória.

· Não abra mão de uma boa noite de sono. Noites mal dormidas contribuem para o aumento do estresse, ansiedade e ainda prejudica a concentração e memória.

· Determine momentos de lazer e prazer em sua semana.

· Controle sua respiração. Exercite diariamente a prática da respiração diafragmática (abdominal).

· Faça pequenas pausas nos estudos e alongue-se.

· Permita-se momentos de relaxamento como sessões de massagem, ioga e meditação.

· Mantenha uma alimentação balanceada



· Boa sorte! Lembrando que “quanto mais preparado, mais sorte você terá”!

Abraço virtual,
Adriana Monteiro

sábado, 14 de setembro de 2013

A História da Águia

Nem todas as mudanças na vida são fáceis. Ainda que boas, podem gerar estresse. Algumas chegam a doer na alma, mas são necessárias!

Todas as vezes que me deparo com situações que demandam difíceis adaptações, lembro-me de uma história já bem conhecida, mas que sempre que leio (e já li várias vezes) me toca muito.

Trata-se da história da Renovação da Águia. Me toca pela coragem de enfrentar a resistência às mudanças necessárias durante o ciclo da vida. Me fortalece a ideia que devemos aproveitar a vida, sem medo e com determinação, aprendendo com cada lição.

"A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Vive cerca de 70 anos.

Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.

Aos 40 anos de idade, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta.

O bico, alongado e pontiagudo se curva, suas asas tornam-se pesadas em função da grossura de suas penas, estão envelhecidas pelo tempo.

Já se passaram 40 anos do dia em que a jovem águia lançou vôo pela primeira vez.

Hoje, para a experiente águia, voar já é bem difícil!
Nessa situação a águia só tem duas alternativas:
Deixar-se morrer…ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá se recolher em um ninho que esteja próximo a um paredão.

Um local Seguro de outros predadores e de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno.

Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o seu bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Pacientemente, espera o nascer de um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas.

Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas.

Após cinco meses, “Esta Renascida”, sai para o famoso vôo de renovação, certa da vitória e de estar preparada para viver, então, por mais 30 anos.

Quantas vezes, em nossas vidas, precisamos parar e refletir por algum tempo, dando início a um processo de renovação.

Devemos nos desprender dos pré-conceitos, dos maus costumes, de tudo aquilo que não é mais útil ou importante, para continuarmos a voar, permitindo o fluir de novos pensamentos.

Apenas quando livres das barreiras e pesos do passado, conseguiremos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. E assim, alçar novos voos para uma nova vida de sonhos e realizações.

“Autor desconhecido”


Coragem, paciência e determinação!

Abraço,

Adriana Monteiro

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Perca tempo!

Fonte: Mente Hiperativa


"Desde muito cedo aprendi que na vida não podemos perder tempo, me ensinaram que o mais importante é estudar e trabalhar pra ter uma vida boa e que o resto é pura bobagem. Cresci vendo pessoas se esforçarem diariamente para alcançarem a estabilidade financeira num futuro próximo. Acreditei nessa história e pulei de cabeça nos estudos, levei o conselho tão a sério que demorei a me questionar sobre o que fazia da vida além de construir minha carreira profissional. E me assustei com a conclusão a que cheguei.

Percebi que vivo imerso num ciclo de estudo e trabalho tão intenso que muitas vezes nem me dou conta de que há vida além da carreira profissional. Quando criei coragem de sair e conhecer o mundo lá fora constatei que não sou o único a perseguir obsessivamente minhas metas; muitos estão cegos para a vida e ainda não se deram conta disso. Pessoas assim, que vivem para o estudo e trabalho, precisam reconhecer que há outras atividades igualmente enriquecedoras, que nos fazem crescer, garantem bem-estar, liberdade, prazer e outros valores necessários ao estabelecimento do nosso equilíbrio. É necessário nutrir a alma para que o indivíduo não padeça!

Depois dessa auto-análise profunda entendi que me ensinaram a lição errada, tratei então de ressignificar a “perda de tempo” em minha vida. Descobri que além de permitido é também recomendável perder tempo de vez em quando, é essencial à saúde mental e à manutenção do bem-estar. E por falar nisso, já chegou diante da janela pra observar como está o dia lá fora? Pare e repare no mundo que grita e te convida a vivê-lo. A todo instante as coisas estão acontecendo, porém passamos o dia inteiro atolados em um milhão de serviços atrasados e inadiáveis enquanto deixamos de contemplar as sutilezas da vida, o milagre de cada novo dia.

Pare alguns minutos e observe ao seu redor, veja o sol brilhando no céu, sinta a brisa da noite, contemple os pombos que voam e colhem migalhas de comida no chão, as crianças correndo pra lugar algum, feche os olhos e ouça os sons do ambiente, decifre-os, deleite-se com as sensações as quais não tem tempo de curtir quando está preso no trabalho e na rotina cansativa do dia a dia. Perca tempo, é a dica que lhe dou, pare tudo agora e “faça nada” por alguns instantes. Esqueça tudo que lhe disseram sobre “não se pode perder tempo na vida”, perca sim.

Por várias vezes me vi completamente desconcentrado em meus estudos, me senti perdido e fracassado, cheguei a imaginar que possuía algum déficit cognitivo ou distúrbio, mas na verdade tudo não passava de uma necessidade mal interpretada a qual exigia da minha mente algum descanso. Quase caí na besteira de recorrer a medicamentos ou de me entregar à onda de pensamentos derrotistas, várias vezes não me senti capaz de manter o ritmo frenético e exigente a que nos submetemos quase sem perceber. Eu só precisava parar um pouco, perder tempo.

Numa dessas ocasiões resolvi largar na mesa os meus livros e deixar um pouco de lado minhas metas, fui passear sem rumo. Esqueci propositadamente o relógio na gaveta da cômoda, calcei um par de tênis velhos e fui correr no parque carregando no rosto um sorriso de esperança - misto de alívio e satisfação. Deixei em casa todos os meus compromissos e naquele momento me senti leve, permiti que essa sensação tomasse conta de mim e me desobriguei a carregar por algumas horas o peso da responsabilidade e de minhas próprias cobranças. Fugi do caminho trivial e optei pelos mais longos, quis mudar os ares, vi pessoas que jamais havia encontrado e que provavelmente moram no mesmo quarteirão que eu, senti cada árvore do caminho, deitei na grama do parque, me lambuzei ao comer um picolé como fazia quando era criança. Pensei na vida, na morte da cabrita, no coelhinho da páscoa, na viagem que quero fazer nas próximas férias, sonhei, esvaziei a mente, relaxei como há muito tempo não fazia. Perdi muito tempo até voltar pra casa, exausto. Liguei o rádio, preparei um jantar caprichado, tomei um banho morno e depois li alguns poemas antes de dormir, deixando assim todo o trabalho para o dia seguinte. Foi uma enorme perda de tempo na minha vida, mas depois disso minha alma estava renovada e minha mente extremamente acalmada.

Em seguida, a semana se comportou de maneira diferente, pareceu mais leve, tudo era motivo de riso. Os colegas de trabalho não conseguiam entender porque eu estava tão bem humorado diante de tantas metas complicadas e compromissos estressantes, trabalho acumulado, afazeres, listas de problemas; a maioria estava desesperada à beira de um ataque de nervos, como tantas vezes já fiquei. Agora não fico mais, pois aprendi a reservar um espaço na minha agenda pra “perder tempo”.

Hoje não me permito mais sufocar com a rotina, de vez em quando largo tudo e sumo, perco tempo da vida aproveitando-a intensamente, não ligo quando me dizem que é besteira ler um livro que nada tem a ver com minha profissão ou quando passo horas sentado na areia da praia a contemplar a lua cheia e me acham louco por conta disso. Tolos são os que acreditam ganhar tempo ao acumular trabalho; me desculpem, mas perder tempo é fundamental!"

Fonte: Mente Hiperativa

segunda-feira, 13 de maio de 2013





Parafraseando Albert Einstein em seu conceito de Insanidade acrescentaria: Insanidade é continuar pensando sempre do mesmo jeito e esperar sentimentos e comportamentos diferentes!



Tenham uma semana "diferente"!!!



Abraço,
Adriana

segunda-feira, 22 de abril de 2013




Por Adriana Monteiro



Tenho a prática de todo ano me propor um desafio novo. Algo que de repente fuja às atividades cotidianas. Que necessite de um investimento de energia focalizada, concentração, envolvimento e sentimentos de eficácia perante as ações que preciso desempenhar.

Busco alguma atividade que eu não tenha domínio. Que inicialmente possa ser interpretada por mim como uma tarefa difícil, desafiadora. Aos poucos, envolver-se nessa oportunidade de ação e crescimento, de superação com prazer dos desafios, me faz vivenciar um estado de “FLOW”.

Esse “estado” nos permite a expansão do repertório do pensamento e atenção, fornecendo a base para a confrontação perante as situações negativas de maneira criativa e inovadora. Auxilia ainda na geração de recursos pessoais e sociais, que servem como fatores protetores úteis para promover a saúde no futuro.

E você, o que tem feito para transformar as adversidades da vida num desafio gerador de satisfação?

Escolha seu próximo desafio, um curso de dança, pintura, um novo esporte, um blog, ... use a imaginação e vivencie um estado "FLOW"!


Uma ótima semana produtiva para todos,

Adriana Monteiro

terça-feira, 16 de abril de 2013

Com que roupa eu vou?



Estou lendo um livro muito interessante: The Happiness Advantage, do Shawn Achor.

Professor de Harvard por mais de 10 anos, Achor é um dos grandes estudiosos da Psicologia Positiva, e muito do que ele prega mundo afora pode ser aplicado ao nosso dia-a-dia executivo, com relação direta com os temas de gestão de stress e produtividade.

Um dos pontos que chama a atenção, logo no inicio, é sobre a importância da convivência com amigos e família em momentos de stress intenso, relacionados ou não ao trabalho, como forma de combater o isolamento e diminuir as chances de depressão. Difícil de colocar em prática quando pensamos na carreira, pois quanto mais trabalhamos e ficamos estressados, menos tempo dedicamos para as pessoas que estão ao nosso lado. Mas faz todo sentido. Quem já passou do ponto no trabalho de forma séria, sabe como é se sentir desconectado da família e dos amigos, e como o ciclo pode se tornar vicioso e perigoso.

Outro ponto importante levantado é que o stress no ambiente de trabalho se espalha como aquele tipo de fumaça inalada por fumantes passivos. Ou seja, de forma imperceptível o seu nível do stress, o de seu colega ou, principalmente o do chefe, influencia diretamente no ambiente da empresa, nos humores e reações de todos. No caso dos líderes, isso é ainda mais relevante, por sua influência nas politicas das empresas e na cultura organizacional, por normalmente servirem de exemplo para os demais e também pelo fato de que os gestores tendem a interagir com um número maior de pessoas todos os dias. Somamos a isso o fato de que trabalhadores infelizes (por conta de chefes estressados, por exemplo) faltam mais ao trabalho por motivo de doença: em média 15 dias a mais por ano do que os demais. Ou seja, os efeitos da fumaça tóxica do stress podem ser nefastos para a produtividade nas empresas.

O autor traz também o conceito da Linha Losada, pesquisa que atesta que é preciso 2,90 interações positivas para cada negativa para se construir um time de sucesso. De novo, vemos claramente as influências de reações positivas ou negativas nas pessoas e no ambiente.

Em meus workshos e palestras, sempre falo sobre o fenômeno da cabeça e alma presas, que é quando trabalhamos tanto que, nos poucos momentos em casa com a família ou com os amigos, não conseguimos desconectar dos assuntos do escritório. Shawn Achor fala sobre este tipo de comportamento, relatando que muitos executivos julgam o tempo livre como algo improdutivo, seja com hobbies ou mesmo com a família. Alguns chegam ao cúmulo de calcular o quanto poderiam estar ganhando se estivessem cobrando alguém por aquele tempo…

Mas nem tudo é sombra ou agonia. O argumento principal do livro está justamente na importância da ótica positiva em relação às nossas vidas. Especificamente sobre o trabalho, três aspectos-chave são cruciais para construirmos satisfação e sustentabilidade: prazer, engajamento e significado. Precisamos ter prazer com o que fazemos, seja pelo resultado, aprendizado ou remuneração. Precisamos estar engajados com os desafios, com a empresa e seus objetivos, com o que queremos construir conjuntamente. E precisamos de significado, de propósito. Isso significa que o trabalho tem que fazer sentido no caminho de longo prazo que estamos construindo para nossas carreiras e nossas vidas.

E por que isso é importante? Antes de mais nada, porque se estivermos felizes com o trabalho, passaremos a maior parte das horas de nossos dias de forma mais satisfeita. Mas também porque a felicidade pode melhorar nossa saúde física, e nos fazer trabalhar de forma mais rápida, produtiva e criativa. Está cientificamente provado que emoções positivas geram a produção de dopamina e serotonina, que geram bem-estar, e também ativam os centros de aprendizado de nossos cérebros.

Isso explica o sucesso de certos programas de qualidade de vida com os chamados espaços de descompressão. Para as empresas que realmente estimulam seu uso, e cuja iniciativa não tem ligação somente com divulgação interna ou externa, todas as vezes que os colaboradores usam estes espaços ao fazerem uma pausa estratégica, geram bem-estar e um pouco de felicidade interna, e por consequência se tornam mais propensos à criatividade e à inovação.

Dentro da mesma abordagem, a pesquisadora Amy Wrzesniewski atesta que podemos ver o trabalho como um simples emprego, uma etapa de carreira ou um chamado. Só depende da nossa própria perspectiva, independente de posição hierárquica (Amy relata ter encontrado médicos que tinham apenas um emprego, e zeladores que viviam seu chamado). Daí a ideia central proposta no livro: encontrar a perspectiva certa e construtiva para que possamos viver uma vida mais plena, mais satisfatória.

Para que isso ocorra profissionalmente, devemos pensar no trabalho de uma forma diferente, começando com uma simples lista dos aspectos que fariam com que outras pessoas quisessem ter a nossa posição. Parece até uma prática tola, mas tem fundamento. Em primeiro lugar, porque somos treinados sempre para desenvolver um olhar para o negativo: os erros nas provas, os problemas no texto, a falta de condução lógica em um argumento, a celulite, a roupa que não combina. O foco está sempre no menos, no feio, no imperfeito, na falha. E acabamos levando essa forma de pensar e agir para nossas vidas, e para o trabalho. Vemos, com muita clareza, o que não está bom: acho que não ganho o suficiente, meu chefe não me escuta, o ambiente da empresa não é bom, a burocracia impera e assim por diante. Tudo isso gera grande propensão ao stress, que pode gerar sintomas ligados com depressão ou falta de saúde física, bem como casos mais sérios ligados ao abuso de álcool e remédios.

Portanto, além do lado bom do trabalho atual, devemos registrar três coisas boas que aconteceram no dia, todos os dias. Isso mesmo, todos os dias. Como uma espécie de combate ao negativismo e ao olhar excessivamente crítico, temos que desenvolver o olhar mais positivo, mais construtivo, mais leve. Jogo do contente? Até pode ser, mas pare para pensar em como a carga é negativa à sua volta em relação a críticas e apontamentos depreciativos e até que ponto esse não passou a ser também o seu próprio tom pessoal.

Para tentar construir uma atitude mais positiva, eis algumas dicas:

1. Meditar: parar um pouco, nem que sejam 10 minutos por dia, para refletir e criar uma pausa individual, de silêncio interior;
2. Ansiar por alguma coisa que vai te fazer bem: uma viagem, um final de semana romântico, uma partida de futebol com os amigos, vale qualquer coisa. Desde que a vibração seja de antecipação e otimismo;
3. Realizar atos conscientes de gentileza, todos os dias. Gentileza gera gentileza, diz o ditado, e também gera bem-estar interior;
4. Irradiar boas energias ao seu redor: traga para o ambiente do trabalho pequenos elementos que gerem boas lembranças e relaxamento, ajudando no combate ao stress;
5. Praticar exercícios: de novo, a endorfina e seus efeitos, em você mesmo e no ambiente que ajuda a criar;
6. Gastar dinheiro com significado: ao invés de compras fúteis, gaste com um bom jantar, uma viagem, um presente ou uma bela surpresa para alguém que você gosta;
7. Por fim, lembre-se, diariamente, de suas fortalezas, daquilo que faz você ser uma boa pessoa e um bom profissional. Lembre, reflita e vibre neste tipo de atitude.

A escolha é diária e pessoal: que tipo de atitude e identidade você vai vestir hoje?

Fonte: http://exame.abril.com.br

terça-feira, 19 de março de 2013

7 princípios de um líder sem estresse

Foto: Getty Image
 

Líderes têm muita dor de cabeça: prazos, pressão, resultados, reuniões e tantas outras obrigações que afetam diretamente sua produtividade, motivação, saúde e sanidade. Para ajudar nesse cotidiano nada fácil dos executivos, o site Inc.com elaborou algumas dicas simples que podem ajudar a diminuir o estresse no final do dia. Confira:



1. Arranje um tempo para fazer o que gosta

Certifique-se se você regularmente encontra tempo para fazer coisas que realmente ama. Seja ir ao cinema, ler um livro ou brincar com os filhos, você precisa tornar um hábito relaxante prioritário em sua vida. Isso irá ajudar a relaxar, afastar os problemas (ao menos no momento) e reenergizar para os próximos desafios.


2. Resolver problemas iniciais

Um dos principais desafios dos gestores é lidar com os altos níveis de estresse por carregar o peso da empresa nos ombros. Assim, uma das melhores maneiras de minimizar o estresse é resolver os problemas no início. Em muitos casos, um pequeno problema, quando tratado precocemente, tem menos chances de se tornar uma dor de cabeça ainda maior para o executivo.


3. Delegue funções para bons funcionários

As melhores empresas são comandadas por líderes que contratam pessoas inteligentes e independentes. Acumular funções e tentar fazer o trabalho de todos, além do seu, é um problema sério que indica o despreparo dos funcionários. Seus colaboradores querem responsabilidade e autonomia e é seu dever treiná-los para isso. Isso irá assegurar a lealdade e a longevidade da relação, e de quebra, eliminar o estresse de ter que substituí-los.

4. Concentre-se no que importa

Sejam gestores ou empreendedores, é difícil não se preocupar com tudo que acontece na empresa. No entanto, quando você permite que a sua equipe pare e se concentre nos itens menores você pode se concentrar inteiramente nas coisas que realmente impactam no sucesso da empresa.

5. Desenvolva uma boa relação com as pessoas que trabalham com você

Profissionais passam cerca de três quartos da vida no trabalho. Por isso, ter um ambiente pesado, com inimizades e poucas relações pessoais pode diminuir a produtividade e aumentar o estresse de todos os trabalhadores, inclusive o seu. Por que não juntar os funcionários e fazer um happy hour ou investir em festas da empresa? Quando você se diverte com colegas e amigos do trabalho ajuda a eliminar as tensões do dia a dia, além de construir uma força de trabalho em equipe. Para isso, seja mais acessível e converse com todos do escritório.


6. Tente não trabalhar nos finais de semana

Para os workaholics de plantão pode ser bem difícil reservar o fim de semana para o descanso e lazer. Mas isso é necessário. Todos precisam de um tempo para rejuvenescer as ideias e se envolver com pessoas fora do ambiente de trabalho.


7. Faça exercícios

Reforçando o que muitas pesquisas já comprovaram: fazer exercícios acalma e revitaliza o trabalhador. Faça algum esporte ou até frequente a academia, isso vai eliminar o estresse que te acompanhou o dia inteiro, assim como a ansiedade e a pressão.


Fonte: www.infomoney.com.br

segunda-feira, 18 de março de 2013




A Idade de Ser Feliz




Existe somente uma idade para a gente ser feliz,

somente uma época na vida de cada pessoa

em que é possível sonhar e fazer planos

e ter energia bastante para realizá-las

a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.




Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente

e desfrutar tudo com toda intensidade

sem medo, nem culpa de sentir prazer.




Fase dourada em que a gente pode criar

e recriar a vida,

a nossa própria imagem e semelhança

e vestir-se com todas as cores

e experimentar todos os sabores

e entregar-se a todos os amores

sem preconceito nem pudor.




Tempo de entusiasmo e coragem

em que todo o desafio é mais um convite à luta

que a gente enfrenta com toda disposição

de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,

e quantas vezes for preciso.




Essa idade tão fugaz na vida da gente

chama-se PRESENTE

e tem a duração do instante que passa.
Autor desconhecido



Uma ótima semana para todos!

Carpe diem!!!

Adriana Monteiro

domingo, 27 de janeiro de 2013

Quem corre seus males espanta!

Foto: Getty Images



Bom dia!

Nada como uma corrida logo cedo para prevenir o estresse. Ainda mais se somamos a isso a linda paisagem das águas do Capibaribe e dos mangues.


Na corrida, assim como em outras atividades físicas aeróbicas, o organismo libera algumas substâncias, dentre elas a endorfina. Esse neurotransmissor, também conhecido como o hormônio do prazer, provoca uma sensação de euforia e bem-estar.


A prática regular da atividade física aeróbica contribui significativamente na redução do estresse, da depressão e na melhora da ansiedade e humor. Invista no relaxamento, no bem-estar e na vida saudável. Pratique atividade física regularmente.

Bom domingo para todos!
Abraço virtual,
Adriana Monteiro


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Presente


Foto: Getty Images



Aos que tem o hábito de acompanhar meu blog, devem perceber que venho explorando o tema estresse, em suas mais variadas vertentes, buscando conservar a impessoalidade. Dessa forma, posso contemplar o maior número de pessoas. 

Porém hoje irei abrir uma exceção para um post pessoal. Ainda assim, acredito que essa experiência compartilhada continuará mantendo meu objetivo inicial. 

Em minha última postagem de 2012, falava da necessidade de iniciarmos o novo ano de forma diferente, reinventando-se. E entre algumas tantas coisas que venho resignificando neste início de ano, resolvi me dar um Presente ontem! 

Meu desafio era o de viver intensamente cada minuto de meu dia. Aproveitar o momento presente, observando cada sensação, emoção e pensamento. 

Confesso que as atividades selecionadas por mim facilitaram meu exercício. Primeiro a academia e um treino bem intenso! Em seguida, uma escolha que indico para todos: um dia no Spa. Descobri no SPA urbano, a possibilidade de reservar um momento só pra mim, para relaxar e ainda cuidar de minha saúde e bem-estar. 

No caminho, ao som de minhas músicas preferidas, contemplava os detalhes de uma cidade que não canso de admirar. Ao chegar ao hotel (o Spa Di Oliver fica em um hotel na avenida Boa Viagem), um manobrista muito simpático me recebeu desejando-me um "bom dia". Respondi obrigada e pensei: “Já estou me encarregando para que seja!” 

Fui muito bem recebida e como anteriormente, por telefone, havia combinado tudo o que eu gostaria de fazer naquele dia, fui acompanhada à primeira parte desse Presente que eu mesma me dei! Chama-se “Circuito das águas” com jatos d’água massageadores, seguido de uma esfoliação corporal, um banho de ofurô com sais de banho e sauna. 

Sorri quando no caminho do circuito e mais na frente no banho de ofurô, a profissional que me orientava respondeu a minha indagação quanto ao tempo de duração, “pode ficar o tempo que você quiser”. Logo pra mim, que havia me determinado a viver cada momento presente... eu não tive a menor pressa. Aproveitei para praticar respiração, meditação, relaxamento... uma delícia! 

Tanta coisa mais me esperava... e eu não tinha pressa. Spa dos pés e das mãos, alguns procedimentos estéticos e para encerrar meu dia: uma hora de massagem anti-stress. Durante todo o dia crescia a certeza de quanto é fácil nos priorizarmos, pena que cedemos aos enganos da mente, vez em quando. 

Ao voltar pra casa, uma parada para uma água de coco na praia. E como o dia era pra ser especial, resolvi investir em outra área que também por falta de priorização acabamos por adiar, a área social. A “risoterapia” com três grandes amigas durou algumas horas, mas os efeitos desse dia serão para sempre. 

A experiência foi ótima e indico a todos. Cada um pode buscar sua própria maneira de aliviar a tensão, diminuir a ansiedade, relaxar e gerenciar o estresse. O importante é encontrar algo que realmente goste e investir nisso enquanto prioridade.

No dia nacional do aposentado, resolvi aposentar um impulso tão comum hoje em dia, o de antecipar o presente. Obrigada ao pessoal do SPA, às minhas amigas e todos aqueles que me fizeram comprovar mais uma vez que não existe Presente melhor que o momento presente!


Abraço a todos,
Adriana Monteiro

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Stress diminui apetite sexual



Falta de comunicação entre o casal é uma das razões para o desinteresse.


Cansaço, stress, parceiras pouco ativas e masturbação em excesso tiram o apetite sexual a 10% dos homens portugueses. Esta é a principal conclusão de um estudo do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), que comparou 5255 homens heterossexuais de Portugal, Noruega e Croácia.

A investigação sobre os Fatores Associados ao Interesse Sexual Masculino, da psicóloga Ana Carvalheira, revela que a maioria dos homens portugueses (50,8%) associa o cansaço à perda de apetite sexual. Segue-se o stress laboral (48,4%) e a parceira sexualmente passiva (27,7%). A masturbação excessiva afasta 15,7% dos homens de um relacionamento sexual a dois.

Os homens mais afetados têm entre 30 e 39 anos, ao contrário dos que têm mais de 60 anos. Segundo o estudo, os sexagenários são os que menos se deixam afetar por este problema.

A investigadora Ana Carvalheira explica por que razão são os ‘trintões’ os que menos interesse sexual revelam: "É o pico do stress. É a idade onde normalmente há mais casamentos e divórcios, mas também altura em que os homens são pais e estão no pico da atividade laboral. Creio que não existem soluções milagrosas, mas é preciso investir mais no erotismo entre os casais."

Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Como meditar

Que tal iniciar o ano serenando a mente?
Assista o vídeo abaixo e confira dicas e técnicas para praticar meditação.



Bom início de ano para todos!
Abraço virtual
Adriana Monteiro