segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Reinvente-se


O Ano só será Novo se abandonarmos os velhos hábitos.
Se nos permitirmos voltar a sonhar
e a realizar cada um destes sonhos.
Para que o Ano seja de fato Novo,
experimente começá-lo diferente.
Em 2013, tente.
Reinvente-se!

Adriana Monteiro 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

RECEITA DE ANO NOVO

Fonte: Getty Images



Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Carlos Drummond de Andrade


Desejo a todos
Um ano da cor da vida
Com cheirinho de esperança
Sabor de (re)encontro
Gostoso como uma dança!
Abraço,
Adriana Monteiro

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Técnica de meditação pode 'desligar' estresse no cérebro


Pesquisas recentes indicam que é possível modificar a estrutura cerebral de forma a reduzir os impactos do estresse a partir de técnicas de meditação.


Procurada pela BBC, a pesquisadora Elena Antanova, especialista em estudos sobre o cérebro da universidade londrina King's College, afirmou ser possível mudar a configuração do órgão voluntariamente por meio da meditação, afastando os efeitos danosos do estresse.



Confira no vídeo abaixo:





Fonte: noticias.uol.com.br

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA




Que tal iniciar a semana com afirmações positivas?
Esse é um vídeo com exercício de afirmações, adaptado do livro "A Visualização Criativa" de Shakti Gawain.

Abraço,
Adriana










domingo, 18 de novembro de 2012

O QUE É VISUALIZAÇÃO CRIATIVA?

A Visualização Criativa é uma técnica que consiste em usar a imaginação, de modo consciente, como uma ferramenta real para criar tudo o que você quer alcançar em sua vida. Pode ser amor, emprego, saúde, prosperidade, paz.

Assista o vídeo abaixo do coachingterapia e fique sabendo mais a respeito desta técnica.



Fonte: You Tube

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Não esqueça de descansar!




"Em uma conferência, ao explicar para a plateia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

- Qual o peso deste copo d’água?

As respostas variaram de 250g a 700g.

O palestrante, então, disse:

- Não importa o peso absoluto. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado. Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância. 


O peso é exatamente o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando, mais pesado vai ficando!

E ele continuou:

- E isso acontece também com o estresse e a forma como o controlamos . Se você carrega "teu peso" por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai ficar pesada e, você não será mais capaz de carregá-la. É preciso largar o copo e descansar antes de pegá-lo novamente."


Temos que deixar nossas cargas de lado de vez em quando. Isso nos alivia e nos torna mais capazes de continuar. 

Pense nisso esta semana e não esqueça de descansar antes de começar novamente!


Boa semana para todos!

Adriana



domingo, 11 de novembro de 2012

Dez formas de evitar os prejuízos do stress no trabalho



O stress no ambiente profissional pode ser altamente prejudicial à saúde. Porém, algumas medidas podem evitar essa situação e, assim, proteger você.




O trabalho pode matar — e isso não é apenas força de expressão. O principal culpado por isso é o stress. Seus efeitos no organismo vão além dos problemas emocionais. "O stress faz com que o corpo libere mais hormônios como a adrenalina e o cortisol que, em excesso, aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, diminuem a imunidade, aumentam o apetite e agravam o acúmulo de gordura na região abdominal", diz Mara Fernandes Maranhão, psiquiatra do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. As possíveis consequências desses problemas são conhecidas: obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e até condições mais graves como o câncer.

Uma série de pesquisas feitas com pessoas do mundo todo já comprovou esses prejuízos. Umestudo da Universidade de Harvard, feito com mais de 20.000 mulheres e publicado em julho deste ano, revelou que trabalhar em ambientes estressantes e sob muita tensão pode aumentar em 70% o risco de um infarto e em 40% de outro evento cardiovascular. Outra pesquisa divulgada neste ano, desenvolvida no Instituto de Pesquisas sobre Trabalho e Saúde do Canadá, concluiu que o stress no trabalho dobra as chances de uma mulher ter diabetes.

Três causas — Mas, afinal, quem é o verdadeiro culpado por uma pessoa sofrer altos níveis de stress no trabalho? Depende. Por exemplo, o problema pode ser intrínseco à própria profissão. "Algumas carreiras podem gerar um stress crônico porque lidam com constante pressão de tempo, de cumprimento de metas ou então com risco de vida, como bombeiros, por exemplo", diz Mara. Além disso, o ambiente de trabalho pode ser o grande responsável por esse stress ocupacional, especialmente se nele há muita competitividade e agressividade entre as relações. Por fim, a culpada pela condição pode ser a própria pessoa estressada, seja porque ela tem mais dificuldades em se adaptar a novos ambientes ou em receber ordens, ou, na vontade de fazer o trabalho bem feito, não delega funções, leva trabalho para casa e, portanto, se sobrecarrega.

Como trabalho e stress são duas coisas que andam de mãos dadas, é praticamente impossível evitar o problema no ambiente profissional. Deixar de trabalhar não é uma opção para se livrar do stress — e mudar de emprego nem sempre dá certo, já que o novo trabalho pode ser tão ou mais estressante que o anterior. Talvez por isso seja tão comum que o 'stress ocupacional' se acumule e desencadeie vários problemas à saúde, que vão desde um desânimo crônico até doenças graves, como hipertensão. 

Para especialistas ouvidos pelo site de VEJA, porém, embora não seja possível fugir do stress no trabalho, há formas de amenizar os impactos o problema tem sobre a nossa vida. Conheça dez formas de fazer isso:


Identifique o que está provocando o stress
É preciso saber o que está provocando o stress no trabalho para que a atitude mais correta seja tomada. O problema pode ser você, então procure avaliar se você está se sobrecarregando porque não delega funções, cobra demais de si mesmo, leva o perfeccionismo ao extremo ou por outro motivo. No entanto, pode ser que as próprias características do trabalho (pressão, risco de vida e prazos apertados, por exemplo) acarretem stress. Finalmente, o ambiente de trabalho, construído pelos funcionários e pelas relações entre eles, pode ser o grande culpado.


Fique atento aos sinais do seu corpo
Os problemas clínicos associados ao stress que costumam aparecer primeiro são cansaço e desânimo desproporcionais, fadiga constante, dificuldades de concentração, problemas de memória, comportamento explosivos e irritabilidade. Além deles, sintomas comuns quando o nível de stress profissional é grande incluem depressão, transtornos de ansiedade, hipertensão, compulsão alimen tar, aumento de peso, gastrite e outras alterações gastrointestinais.


Seja flexível, não abrace o mundo
Não delegar tarefas e cobrar muito de si são alguns dos comportamentos que podem se virar contra você, já que colaboram com o aumento do stress no trabalho. “Por exemplo, uma pessoa muito perfeccionista nunca vai ficar satisfeita com o seu trabalho, não importa o resultado. Ou ela vai considerar que não fez mais do que sua obrigação, ou vai se culpar pois deixou a desejar”, diz o psiquiatra Renato Mancini. 


Não guarde os problemas para si
A falta de comunicação é um dos principais males da convivência profissional. Para melhorá-la, um profissional deve buscar e estudar quais são as melhores formas de interagir e de se comportar no ambiente de trabalho. “Se os problemas persistirem, é preciso conversar sobre eles, por mais difícil que possa ser, já que o ambiente profissional é muitas vezes opresso. É importante discutir, por exemplo, quando o prazo de um trabalho for impossível de ser cumprido”, diz Mancini.


Conheça o emprego antes de aceitá-lo
Saber quais são as características do seu emprego é fundamental para evitar uma quebra de expectativa e uma frustração. “É preciso ter certas coisas em mente. Não podemos esperar, por exemplo, que um colega de trabalho seja nosso melhor amigo”, diz Manicini. Além disso, é provável que o emprego atinja uma certa rotina e que as funções deixem de ser novidade. “Quem só gosta de novidades e desafios e cai na rotina se frustra. Por isso precisamos entender o ambiente em que estamos inseridos e avaliar se ele é estimulante”, afirma o médico.


Não limite sua vida ao trabalho
Quando a vida de uma pessoa está resumida somente ao trabalho, ou seja, quando nada mais lhe satisfaz, qualquer fato que ocorra no ambiente profissional terá um impacto muito maior do que deveria. Por isso é importante que um indivíduo tenha um hobbie, mantenha contato com família e amigos, procure um curso para fazer ou outra atividade para se engajar fora do trabalho.


Fortaleça o seu sistema imunológico
Hábitos alimentares corretos ajudam a fortalecer o sistema imunológico e, consequentemente, tornam uma pessoa menos vulnerável ao stress e seus efeitos. Vitamina C e alimentos ricos em zinco, como as amêndoas, são aliadas da imunidade.


Durma pelo menos 8 horas por dia
Dormir bem é outra maneira de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar, diminuindo o cansaço e aumento a disposição para trabalhar. O sono adequado, ou seja, de oito horas diárias, ajuda uma pessoa a ser mais forte em frente ao stress e melhora a sua memória e raciocínio. “Uma melhor qualidade de vida melhora o desempenho no trabalho e a forma como uma pessoa lida com os conflitos profissionais, já que o stress prejudica o raciocínio e a tomada de decisões”, explica a psiquiatra Mara Maranhão.


Pratique atividades físicas
O bem-estar e a qualidade de vida também dependem do exercício físico. Eles melhoram a disposição de um indivíduo e o tornam mais forte para enfrentar situações de stress. O ideal é a prática de 30 minutos de qualquer atividade ao menos três vezes na semana.


Procure ajuda profissional
Pode ser difícil encontrar formas de lidar com o stress, mesmo sabendo o motivo pelo qual ele existe e quais são as suas consequências. Por isso, o auxílio de um profissional que seja especialista em saúde mental pode ser fundamental para que o stress permaneça distante e não afete a sua vida.








domingo, 4 de novembro de 2012



Um bom início de semana para todos! Algumas dicas que podem ajudar:

  • Exercite o AUTOCONHECIMENTO
  • Busque um EQUILÍBRIO em todas as áreas da vida
  • Cultive pensamento, escolhas e ATITUDE POSITIVA
  • Tenha FLEXIBILIDADE. Aceite-se e aceite o que não pode mudar
  • Alimente sua AUTO-ESTIMA. AME-SE
  • Mantenha a CALMA na hora de tomar decisões. Faça uma mudança de cada vez
  • RESPEITE seus limites. Aprenda a “DIZER NÃO”
  • RELAXE
  • Administre bem o seu tempo. PLANEJE e PRIORIZE as tarefas mais importantes
  • Seja REALISTA, trace metas alcançáveis
  • DELEGUE
  • ORGANIZE sua bagunça.
  • Cultive as AMIZADES. Peça ajuda, divida seus problemas
  • Pratique a SOLIDARIEDADE
  • Adote uma DIETA SAUDÁVEL à base de frutas, vegetais, proteínas e grãos integrais
  • EXERCITE-SE regularmente
  • DURMA BEM
  • Faça o que gosta, ou busque gostar do que faz. REALIZE-SE.

Grande abraço virtual,
Adriana Monteiro

domingo, 28 de outubro de 2012

LUA




O vôo até a Lua não é tão longe.
As distâncias maiores que devemos percorrer 
estão dentro de nós mesmos.

Charles de Gaulle

sábado, 27 de outubro de 2012

8 boas ideias



Opções inteligentes de lazer podem ajudá-lo a reduzir o estresse, fortalecer o sistema imunológico e aumentar a autoestima.







Por André Bernardo/ Ilustração Roberto Weigand



Pela manhã, eles mal acordam e já estão no celular, resolvendo problemas do escritório. Na hora do almoço, não se alimentam direito, de tão preocupados que estão com a reunião das 16 h. À noite, quando chegam em casa, em vez de se refestelarem na cama para uma revigorante noite de sono, varam a madrugada na frente do computador.

Esforçados, detalhistas e exigentes, os workaholics - termo inglês que designa pessoas viciadas em trabalho - não sabem a hora de parar. E, nas raras vezes que conseguem, só pensam em metas, prazos e custos. "Pouquíssimas pessoas sabem viver. A grande maioria apenas sobrevive", afirma o preparador físico Nuno Cobra.

Abaixo o controle remoto 
Pensando nisso, a VivaSaúde ouviu especialistas das mais diferentes áreas e preparou um roteiro com oito opções saudáveis e prazerosas para você aproveitar melhor o seu tempo livre. Acredite: há coisas mais interessantes a fazer do que simplesmente sentar na poltrona, pegar o controle remoto e zapear a televisão.

"O ideal é que as pessoas dediquem de 40 a 60 minutos do dia à prática de alguma atividade de lazer", analisa o cardiologista Marco Antônio de Mattos, diretor do Instituto Nacional do Coração (INC). "É importante escolher alternativas que reduzam o nível de estresse, já que esse é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas", alerta.

Repor energia
Algumas atividades são tão simples e corriqueiras, como ler um bom livro, dar uma gostosa gargalhada ou cantarolar a sua música favorita, que podem ser feitas em casa, ao acordar, ou antes de dormir. Outras, porém, como aprender a dançar, praticar uma luta e fazer um trabalho voluntário, exigem um pouco mais de planejamento e disciplina.

"Muitas pessoas alegam falta de tempo para praticar uma atividade. Mas, se o dia tivesse 36 horas, elas continuariam a reclamar do mesmo problema.

O que elas não sabem é que repor energia é tão importante quanto gastar", alerta a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (Isma).

1- Relaxar sobre duas rodas
Se existe uma maneira mais saudável e prazerosa de aproveitar o tempo livre, o empresário Alberto Borges de Almeida, 52, não conhece. Ele gosta tanto de pedalar que transformou o hobbie em profi ssão. Empresário do ramo, Alberto promove passeios ciclísticos no Rio de Janeiro (RJ), pelo menos duas vezes por semana. "Além de vender bicicletas, incentivo a prática do ciclismo. Há clientes que compram, usam uma única uma vez e, depois, a transformam em cabide de roupas", lamenta Alberto, que pedala 24 horas por semana. O que não faltam são motivos para quem deseja começar a pedalar ainda hoje. Além de ser considerada o meio de transporte mais "ecologicamente correto" que existe, a bicicleta também tonifi ca os músculos, melhora a respiração, previne doenças e gasta calorias.

Ao ar livre, uma hora de exercícios consome em torno de 350 calorias. No spinning, o gasto calórico pode chegar a 600. "Além de oferecer as mesmas vantagens que a corrida, andar de bicicleta não sobrecarrega as articulações porque não gera impacto", salienta o professor de Educação Física Carlos Ruhl, da Upper Sport Site Club, no Rio.

2- Cantar ou tocar um instrumento
Pode até não espantar os males, mas o canto ajuda a proporcionar bem-estar. É o que garante médicos das mais diferentes especialidades, que utilizam a música como recurso terapêutico no tratamento de doenças como hipertensão, ansiedade e câncer. "A musicoterapia é um excelente complemento a terapia convencional. A proposta é fortalecer emocionalmente o paciente para que ele aprenda a lidar melhor com os sintomas da doença", avalia a psicóloga e musicoterapeuta Cristiane Ferraz Prade, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Estudos recentes garantem que a música potencializa a reabilitação de pacientes com quadros de doenças degenerativas do cérebro e melhora a coordenação motora de deficientes físicos. Durante sete anos, o psiquiatra Daniel Chutorianscy coordenou o projeto Conto com você - magia e encantamento no Hospital Infantil Getúlio Vargas Filho, em Niterói (RJ). Segundo ele, a iniciativa proporcionou uma redução de 30% no tempo médio de internação dos pacientes. "Música é um grande aliado terapêutico porque estimula imunologicamente o indivíduo", garante o psiquiatra.

3- Ser voluntário
Fazer o bem ao próximo, quem diria, é benéfico à saúde. Não só de quem recebe, mas, principalmente, de quem pratica a boa ação. Quem garante é o neurocientista Jorge Moll Neto, da Rede Labs-D'or, no Rio de Janeiro. A prática da boa ação, garante o especialista, alivia tensões, reduz o estresse, fortalece o sistema imunológico e aumenta a expectativa de vida dos voluntários.

Segundo Neto, praticar uma boa ação ativa uma área do cérebro chamada mesolímbica - a mesma que é acionada quando comemos chocolate ou ganhamos dinheiro. "Esse estudo comprova que, quando nos engajamos em um trabalho voluntário, experimentamos uma sensação de prazer e bem-estar, não somente enquanto realizamos tal tarefa, mas na vida como um todo. Se os egoístas não tinham uma boa razão para fazer o bem, agora eles têm!", brinca o neurocientista.

4- Ler uma revista ou um livro
Ler está longe de ser a melhor opção para emagrecer. Em uma hora, o organismo consome apenas 126 calorias. Os especialistas, no entanto, garantem que, quando o assunto é manter o cérebro, digamos, "sarado", a leitura é imbatível.

"Nenhuma outra atividade mobiliza tantas variações da memória quanto a leitura de livros, jornais e revistas. Mas não basta simplesmente ler. É preciso refletir sobre o que está sendo lido", enfatiza o neurologista João Roberto Azevedo.

Além de apresentar problemas de memória e dificuldades de aprendizado, um cérebro sedentário também atrofia as células nervosas e torna o indivíduo mais suscetível a doenças.

É por essas e outras que o escritor e médico Moacyr Scliar aconselha o hábito da leitura a todos os seus leitores (e pacientes). Para ele, tão benéfico quanto ler um bom livro é exercitar a escrita. "Escrever um diário, ou manter contato com outras pessoas por cartas e e-mails, é um ótimo estímulo para as nossas células cerebrais", afirma o escritor. Scliar gosta tanto do tema que escreveu uma crônica bem-humorada sobre os efeitos terapêuticos da leitura. Em Ler faz bem à saúde, o escritor diz que, "entre ir à farmácia e comprar alguma substância duvidosa para fortificar o cérebro, ou escolher um bom livro, recomenda a última opção". E explica o porquê: "É mais eficiente, mais barata, dá mais prazer e, a menos que a pilha de livro na mesa de cabeceira caia em cima do leitor, não tem efeitos colaterais".

5- Dar uma boa gargalhada
Você já riu hoje? Se não esboçou nem um sorriso sequer, é bom se apressar. A ciência volta a confirmar a máxima de que "rir é o melhor remédio". A conclusão, desta vez, partiu do Centro Médico da Universidade de Maryland, nos EUA, que convocou voluntários para assistir a dois filmes: o drama O resgate do soldado Ryan e a comédia Quem vai ficar com Mary? Ao término da sessão, os pesquisadores verificaram que, ao soltar boas risadas, o fluxo arterial aumentou em até 50%, o que é ótimo para o funcionamento do coração. Mas rir não ativa apenas o sistema cardiovascular. Uma gargalhada reduz a tensão muscular, combate o estresse e reforça o sistema imunológico. "O riso produz uma sensação de relaxamento que é benéfica à saúde do indivíduo.

Em alguns casos, pode até ajudar na recuperação de um paciente hospitalizado porque equilibra a pressão arterial e a frequência cardíaca", afirma a neurocientista Silvia Helena Cardoso, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

6- Namorar mais
Namorar faz bem ao organismo. E à autoestima também. É o que reafirma um estudo da Associação Americana para o Progresso da Ciência. A neurocientista Wendy Hill pesquisou o comportamento de 15 casais de estudantes, divididos em dois grupos. Enquanto os pares do primeiro grupo se beijaram durante 15 minutos (com direito à luz suave e música romântica), os do segundo grupo tiveram que se contentar em apenas conversar durante esse período.

Por meio da análise de sangue e urina dos participantes, a pesquisadora verificou que os níveis de cortisol - hormônio ligado ao estresse - dos membros do primeiro grupo despencaram, enquanto os do segundo grupo se mantiveram inalterados. O resultado da pesquisa não surpreendeu o psicólogo Thiago de Almeida, da USP, especialista em relacionamentos amorosos. Segundo ele, além de reduzir o estresse e aliviar as tensões, estar apaixonado ajuda a combater doenças, como ansiedade e depressão. "O amor fortalece o sistema imunológico contra agentes patogênicos, como vírus, fungos e bactérias", confirma.

7- Lutar pela boa forma
Para os que não têm lá muita paciência para enfrentar esteiras, supinos e abdominais nas academias de musculação, uma boa dica para manter a forma é ir à luta. Literalmente. A prática de algumas delas, como boxe, capoeira e caratê, entre outras, é excelente para desenvolver a musculatura cardíaca, aumentar a capacidade pulmonar e melhorar a coordenação motora. O hábito de distribuir jabs, arriscar uma "meia-lua de frente" ou fazer um ague uke - golpes típicos do boxe, da capoeira e do caratê, respectivamente - ajudam a liberar adrenalina, reduzir o estresse e aliviar tensões.

"Em vez de extravasar as tensões no chefe, no marido ou na sogra, os alunos descontam tudo no saco de areia. Muitos chegam de um jeito e vão embora de outro. Eles saem cansados fisicamente, mas revigorados psicologicamente", assegura o professor de Educação Física Edgar Martins, da Companhia Athletica, no Rio. A estudante Ana Cláudia Monteiro, 26, é das muitas que, na hora do estresse, corre para o ringue. "Antigamente, vivia estressada. Nos dias de TPM, então, nem se fala. Hoje, já me sinto melhor só de colocar as luvas. Não conheço válvula de escape melhor", elogia.

Reserve 40 minutos do seu dia para prática de alguma atividade, física ou mental. E prefira aquelas que aliviam o estresse

8- Dançar e se divertir
Samba, tango ou bolero. Não importa o ritmo, o que vale é dançar. É assim que pensa o casal Emídio e Maria Tereza. Casados há 35 anos, os dois passaram boa parte dos últimos três anos na Escola de Dança Marinho Braz, no Rio. Começaram a dançar por insistência dela. Com o colesterol nas alturas, Maria Tereza, 56, precisava fazer uma atividade física de qualquer maneira. "Nunca gostei de malhação, mas, desde pequena, adorava sambar. Quando o cardiologista viu o meu último exame, nem acreditou", brinca.

O taxista Emídio Moura, 65, não esconde de ninguém que começou a aprender a dançar meio a contragosto. Hoje, quando ele não pode ir à aula por algum motivo, só falta cair doente. "Cansei de ficar em casa, assistindo ao telejornal. Em vez de distrair a cabeça, fico ainda mais deprimido. Na academia, não. Quando aprendo uns passos novos, nem sinto o tempo passar. Além de exercitar a forma física, também faço novos amigos", ressalta.

Para a professora de dança Najla Coelho, 24, a lista de benefícios dessa atividade não tem fim: melhora a coordenação motora, combate o sedentarismo, previne doenças e tonifica os músculos.

O maior deles, porém, é melhorar a autoestima. "As salas espelhadas são um convite para os adeptos da dança cuidarem mais de si mesmos", afirma Najla, acrescentando que qualquer pessoa, "até quem jura que não leva jeito", pode aprender a dançar. Só é preciso ter motivação.

Fonte: Revista Viva Saúde


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Shiatsu: herança oriental


                                                      Foto: Getty Images

Conheça o método de massagem reconhecido pela OMS


O Shiatsu é um método oriental de massagem que busca a harmonização do fluxo de energia no organismo. Criado no final do século XIX na China, o método foi aprimorado no Japão, onde na década de 50 foi reconhecido pelo governo federal como técnica terapêutica. Segundo o Ministério de Saúde japonês, a prática consiste em ‘uma forma de manipulação administrada pelos polegares, dedos e palmas, sem o uso de qualquer instrumento, mecânico ou de outro tipo, para aplicar pressão à pele humana, corrigindo disfunções internas e promovendo a saúde’.


Apesar da palavra Shiatsu ser de origem japonesa – em português significa “pressão dos dedos” – a técnica tem suas bases na medicina tradicional chinesa. Fundada no princípio de que o perfeito fluxo de energia corporal é determinante para a saúde, o Shiatsu acredita que este fluxo energético ocorre por meio de canais, conhecidos por meridianos. Qualquer disfunção energética em um ou mais desses meridianos pode causar desequilíbrios, e, consequentemente, disfunções do organismo.


A especialista em medicina chinesa, Flávia Duprat, explica que a técnica trabalha o corpo como um todo. “O redirecionamento de energia proporciona diversos resultados, como, por exemplo, o alívio da dor, o alongamento dos músculos, a melhora da circulação do sangue, o regulamento da respiração e o relaxamento da mente, promovendo assim o bem-estar do paciente.” Flávia acrescenta que muitas pessoas fazem Shiatsu como técnica auxiliar em terapias, pois os meridianos estão associados não só a características físicas, como também a questões psicológicas e emocionais. “Durante as seções é interessante trabalhar a dependência do estado de saúde física e mental, assim, o paciente também pode desenvolver seu crescimento pessoal.”


Cada vez mais popular e indicado, o método ganhou ao longo dos anos praticantes que desenvolveram seus próprios estilos – sempre baseados no princípio da redistribuição da energia pelo organismo – fato que contribuiu para o reconhecimento da técnica como terapia complementar pela OMS.
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Aprenda a shantala

Massagem que alivia as cólicas e acalma os bebês





Por Minha Vida



Interagir com o bebê e proporcionar momentos de bem-estar a ele são os principais objetivos da técnica chamada de shantala. A massagem de origem indiana é aplicada pelas próprias mamães, em crianças com mais de um mês de idade. Fazendo repetições de movimentos e alongamentos, é possível trabalhar a musculatura do bebê e as articulações.

"A shantala é bastante interessante na fase em que o bebê ainda não tem controle sobre todos os movimentos do corpo, porque serve de estímulo. Quando ainda não rola, não senta, não engatinha", ressalta Cristina Balzano, fisioterapeuta e professora de shantala e ioga, que ensina o passo-a-passo da técnica no DVD Massagem para bebês, Shantala e Baby Yoga. Ela afirma, porém, que nada impede que a mãe continue fazendo a massagem depois dessa fase, dado o bem-estar proporcionado à criança.

A mãe só precisa de algumas gotinhas de óleo vegetal para deslizar as mãos e aprender os movimentos corretos para atingir objetivos como acalmar o bebê, eliminar gases, cólicas e prisão de ventre ou deixar o sono mais tranquilo. "Eu sempre indico o óleo vegetal para a massagem porque ele é mais fácil de ser absorvido pela pele do bebê. Normalmente, recomendo a versão de amêndoa pura e, nos casos de cólicas muito acentuadas, óleo com camomila".

Os movimentos da massagem são basicamente os mesmos. "Se quiser fazer uma massagem mais relaxante, é só fazer a série de forma mais suave e superficial. Mas, se a idéia é estimular o bebê, os toques precisam ser mais profundos e rápidos", diz Cristina.

O número de repetições é bem variável. A especialista na técnica conta que o ideal é fazer cada um deles por três vezes e aumentar esse número gradativamente, com, no máximo, 10 repetições, seguindo a aceitação do bebê. No entanto, Cristina alerta que é fundamental que a criança goste da massagem. "Ela precisa estar tranqüila e sem chorar. Só assim aproveita todas as vantagens do método". Para acertar a mão, certifique-se de que a criança já mamou há certo tempo e não está com fome. "O ideal é fazer a shantala meia hora depois de uma mamada", ensina a fisioterapeuta.

Já o momento do dia escolhido para a massagem varia com os hábitos do bebê. Se ele sente muita cólica na parte da tarde, por exemplo, é recomendável que a massagem seja feita de manhã, servindo como medida preventiva. No geral, o procedimento todo não leva mais de 20 minutos e pode ser feito (com, no máximo duas sessões diárias) todos os dias para que o bebê se adapte à técnica.

 
Confira o passo-a-passo dos movimentos da shantala


1- Sente-se com as pernas esticadas para frente e deite o bebê sobre elas. Comece fazendo uma limpeza energética, esfregando uma mão na outra, para que as palmas fiquem aquecidas. Faça essa fricção com as mãos no alto da sua cabeça, para que a energia flua. Inspire e mentalize energia positiva para o seu bebê.

2 - Faça um triângulo com as mãos e leve até a altura do peito do bebê (sem tocá-lo com a distância de um palmo). Separe as mãos e vá contornando todo o corpinho da criança, sem tocá-la, e expire. A cada contorno terminado, chacoalhe as mãos (como se elas estivessem molhadas e você quisesse eliminar o excesso de água). Repita o procedimento por três vezes, mantendo a respiração.

3- Passe o óleo em suas mãos e esfregue-as. Lembre-se de passar o óleo novamente, sempre que começar a massagear uma nova região (exceto o rosto do bebê).

4- Com as mãos bem relaxadas e os dedos unidos, posicione-as no centro do peito do bebê. Deslize, horizontalmente, a mão esquerda até a axila de mesmo lado. Simultaneamente, faça o mesmo movimento à direita.

5- Novamente, comece o movimento no centro do peito do bebê e, dessa vez, termine em cada um dos ombros dele.

6- Começando o movimento pelo centro do peito da criança, suba uma mão de cada vez (formando um X), até o final do ombro. Deixe seus dedos chegarem embaixo da orelha dele. Sempre que a massagem for feita em movimentos alternados, inicie pelo lado esquerdo do bebê, que é o lado mais receptivo.

7- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o pulso do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o pulso, partindo do ombro. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade o movimento funciona como se o bracinho do bebê fosse uma corda, que você puxa para escalar uma parede.

8- Faça um movimento de rosca (uma torsão suave) com as duas mãos, iniciando pelo ombro e descendo até o pulso do bebê.

9- Apóie a mão do bebê, com a palma virada para cima, em uma das suas mãos. Use o seu polegar da outra para massagear a mãozinha dele, partindo do pulso e chegando até a ponta dos dedinhos.

10- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por toda a mãozinha do bebê.

11- Aperte delicadamente os dedinhos do bebê, um a um, começando pelo polegar.

12- Faça um movimento com as suas mãos em concha, da base das costelas até o começo dos genitais dele. Essa técnica é ótima para aliviar as dores da cólica. Se as dores forem muito fortes, intensifique o movimento.

13- Segure as perninhas para o alto e, com o ante-braço, coninue massageando a região abdominal. Repita o mesmo movimento com as mãos.

14- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o tornozelo do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o tornozelo, partindo da virilha. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade ao movimento, como no passo 7.

15- Apóie o pé do bebê em uma das suas mãos. Com a outra, deslize o polegar, massageando a sola do pezinho.

16- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por todo o pé do bebê, tanto a sola como o peito.

17- Aperte delicadamente os dedinhos do pé do bebê, um a um, começando pelo polegar.

Quer saber mais sobre a Shantala? Siga aqui o passo a passo da massagem para bebês, da Natura, com imagens.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

COMO LIDAR COM O STRESS NA CRIANÇA


Foto: Getty Images

Por Marilda Lipp

O stress, que é uma reação do organismo frente a situações muito difíceis ou muito excitantes, também pode ocorrer em crianças de qualquer idade, independentemente do sexo. Ele pode se manifestar através de sintomas físicos ou psicológicos. Muito freqüentemente, os pais não sabem reconhecer que seu filho está estressado. A criança, que não consegue saber claramente o que está sentindo, passa como sendo malcriada ou birrenta, quando na verdade ela está sofrendo a ação nefasta do stress excessivo.

Os sintomas físicos mais comuns de stress infantil são:
Dor de barriga;
Diarréia;
Tique nervoso;
Dor de cabeça;
Náusea;
Hiperatividade;
Enurese noturna (xixi na cama);
Gagueira;
Tensão muscular;
Ranger de dentes;
Falta de apetite;
Mãos frias e suadas.

Os sintomas psicológicos do stress infantil são:
Terror noturno;
Introversão súbita;
Medo ou choro excessivo;
Agressividade;
Impaciência;
Pesadelos;
Ansiedade;
Dificuldades interpessoais;
Desobediência;
Insegurança;
Hipersensibilidade.

Vale lembrar que nenhum sintoma isolado pode ser interpretado como sinal de stress. É importante verificar se vários sintomas estão ocorrendo juntos.

O stress não tratado e prolongado pode levar a uma série de doenças e problemas de adaptação, inclusive na escola. Além disso, a criança que não aprende a lidar com a tensão quase sempre se torna um adulto vulnerável ao stress. Por isso, é sempre melhor aprender a lidar com os problemas quando se é ainda bem jovem, embora na idade adulta também possa se adquirir técnicas de controle do stress.

O que causa stress infantil:
Morte na família;
Brigas constantes entre os pais;
Separação de pais;
Mudança de cidade ou escola;
Escolas ruins;
Professores inadequados;
Atividades em excesso;
Viagens longas .

Como ajudar:
Tente identificar o que está estressando seu filho. Se possível, diminua a pressão que ele está sofrendo.
Não o poupe em demasia. A criança que é muito protegida não desenvolve imunidade ao stress.
O stress deve ser proporcional à idade e ao amadurecimento da criança. Quando não for possível protegê-lo do stress excessivo (como no caso de uma morte na família, mudança de cidade etc), necessário se torna fortalecer a criança para lidar do melhor modo possível com a situação.


Condensado do Livro "Como Enfrentar o Stress Infantil"
Marilda Novaes Lipp e colaboradores (Editora Ícone)
Disponível em: http://estresse.com.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Não enviuve de si mesmo



Foto: Getty Images


... "E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu."
Martha Medeiros

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Estresse infantil

Outubro, período dedicado às crianças!
Pensei em postar alguns textos este mês voltados a essas criaturinhas maravilhosas que nos encantam, ensinam e transformam.
Escolhi iniciar por um tema que, embora já o tenha publicado anteriormente, "Estresse Infantil", infelizmente está bastante atual.
Segue parte de uma matéria publicada na ISTOÉ, este ano. Espero que reflitam!



Agenda cheia, reprovação dos pais, conflitos na escola. Pesquisas na área de neurociência e comportamento mostram como a exposição a fatores estressantes compromete o desenvolvimento das crianças e o que fazer para evitar danos futuros.










Grande abraço, Adriana Monteiro

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sorrir pode ajudar a diminuir estresse, diz estudo


Foto: Getty Images

Sorrir de forma genuína diminui batimentos cardíacos após situação estressante

Uma pesquisa recente mostra que sorrir, principalmente um sorriso verdadeiro, que exige esforços dos músculos dos olhos e da boca, podem ajudar a diminuir os batimentos cardíacos depois de passar por uma situação estressante. As informações são do site Huffington Post.
"Da próxima vez que você estiver preso no trânsito ou tiver passado por algum tipo de estresse, tente sorrir de verdade por um momento", disse Sarah Pressman, pesquisadora da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, responsável pelo estudo. "Essa atitude não só vai ajudar você a aguentar a situação, como também vai beneficiar a saúde do seu coração", acrescentou.

O estudo contou com 169 estudantes de universidades, que estavam sendo treinados pela primeira vez com hashis, espécie de palitos, que os forçavam a sorrir. Os pesquisadores treinaram-os para sorrir de forma padrão, sem grandes esforços dos músculos faciais, de maneira genuína, usando a musculatura dos olhos e boca, e também para manter uma expressão neutra.

Ainda com os hashis forçando-os a sorrir, os pesquisadores submeteram os estudantes a atividades estressantes, como colocar a mão no gelo. A pesquisa concluiu que aqueles que eram treinados para sorrir, especialmente da maneira genuína, tiveram batimentos cardíacos menos acelerados depois das atividades. 

Outras pesquisas mostram que rir também traz benefícios para o corpo, desde diminuir o estresse até turbinar o seu sistema imunológico, de acordo com a Mayo Clinic.

Fonte: saude.terra.com.br


Que tal arrumar bons motivos para sorrir esta semana?

Abraço, Adriana

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A morte devagar

Hoje havia programado a postagem que publiquei mais cedo, mas não poderia de postar também uma crônica da Martha Medeiros aos que se permitem lentamente, "enviuvar-se de si mesmo".
Confesso que tive dificuldade ao pesquisá-lo pois existem algumas "versões", inclusive atribuídas falsamente a Pablo Neruda. Enfim, compartilho a idéia!



 

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos.
Quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is”
em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente
quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.

Morre lentamente
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço
muito maior que o simples fato de respirar.


Martha Medeiros

Abraço saudoso aos que souberam viver plenamente!
Adriana Monteiro

Os principais causadores de estresse no trabalho




 
Ter que trabalhar sob pressão é a principal causa de estresse para 28% dos profissionais brasileiros, sondados em uma pesquisa do Trabalhando.com. Equipamentos que não funcionam e mau humor dos chefes e colegas também foram apontados como fatores de estresse. Confira os resultados desse estudo, feito com 451 pessoas.
 
Quais são as maiores causas de estresse no trabalho?
  • Ter que trabalhar sob pressão: 28%
  • A falta de ferramentas adequadas de trabalho (computador ruim, cadeira desconfortável e etc.): 26%
  • Mau humor dos chefes ou dos colegas de trabalho: 22%
  • Trabalhar mais horas do que deveria: 10%
  • Ter um salário menor que o do colega: 10%
  • Outros motivos: 4%
Fonte: http://revistavocerh.abril.com.br

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Estresse é tão perigoso quanto o cigarro para a saúde



As pessoas estressadas correm duas vezes mais riscos de ter um derrame!

                                                    Foto: Getty Images


Pessoas estressadas com atitudes agressivas têm duas vezes mais chances de sofrer um derrame que pessoas controladas. Isso é o que defende um estudo feito pela Universidade de São Carlos, em Madri, Espanha. As informações são do Daily Mail.

Os cientistas espanhóis compararam 150 adultos que passaram por um acidente vascular cerebral. Constatou-se que ter uma personalidade marcada por comportamentos agressivos, incluindo hostilidade, impaciência e um temperamento explosivo poderia aumentar o risco de acidente vascular cerebral, tanto quanto fumar.

Os fatores de risco, como diabetes, pressão alta e colesterol alto foram avaliados para o estudo, bem como os fatores de estilo de vida, como a cafeína eo consumo de álcool, tabagismo e se o participante tinha um parceiro e trabalho.

"Enfrentar a influência de fatores psicofísicos, como o estresse no curso poderá constituir uma linha terapêutico adicional na prevenção do AVC”, diz José Antônio Egido, um dos líderes da pesquisa.

Fonte: Saúde Terra

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Relaxamento rápido



Após o feriadão, que tal continuar em um clima de relaxamento?

Mesmo para quem não dispõe de muito tempo é possível, em alguns minutos, relaxar, sem precisar se ausentar do ambiente. Pratique as técnicas antes de uma reunião ou encontro importante, no meio do expediente e até mesmo no trânsito e perceba os resultados na redução dos sintomas do estresse.


Então, o que está esperando para começar a priorizar um tempinho para você?

                                                                       Foto: Getty Images



Conheça os exercícios curtos propostos pela Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard para reduzir o stress:

Um minuto: coloque a mão logo abaixo do umbigo e sinta o movimento da sua barriga enquanto respira. Inspire lentamente, conte até três e expire. Alternativa: sente-se confortavelmente e faça respirações profundas e lentas. Ao inspirar, repita mentalmente “eu estou” e, ao expirar, complete: “em paz”.

Dois minutos: conte lentamente de 10 a 0. A cada número, faça uma respiração completa. Por exemplo, respire profundamente dizendo "10" para si mesmo. Expire lentamente. Na próxima inspiração, diga "9", e assim por diante. Se você sentir vertigens, conte mais lentamente. Se precisar, repita o exercício.

Três minutos: sentado, faça uma pausa e observe a tensão do seu corpo. Relaxe os músculos faciais e abra ligeiramente a boca. Relaxe os ombros e deixe os braços caírem. Afrouxe as mãos, abrindo espaço entre os dedos. Descruze as pernas e tornozelos. Sinta as coxas relaxarem e solte as pernas, para que fiquem confortavelmente separadas. Sinta as suas canelas e panturrilhas ficarem mais pesadas e os pés crescerem como raízes no chão. Inspire e expire lentamente.

Cinco minutos: faça uma auto massagem para aliviar a tensão muscular. Tente batidinhas suaves com a ponta dos dedos ou com palmas das mãos em concha. Faça pressão com os dedos sobre os nós musculares. Você pode aplicar esses golpes leves em qualquer parte do corpo facilmente ao seu alcance. Como a sessão é curta, concentre-se no pescoço e na cabeça. Massageie sua face com movimentos circulares. Para finalizar, feche os olhos, coloque as mãos sobre o rosto e respire.

Dez minutos: sente-se confortavelmente numa sala silenciosa. Respire profundamente por alguns minutos. Imagine-se num lugar que lhe traz boas memórias. Que cheiros você sente? O que você ouve? Absorva as cores e formas que o rodeiam. Concentre-se em prazeres sensoriais: pode ser o vento leve, o capim macio sob seus pés, o cheiro salgado e o barulho do mar. Receba passivamente os pensamentos intrusos, sem se envolver com eles, e volte delicadamente a sua mente para o mundo que você criou.


As dicas fazem parte do
Guia de bolso para aliviar o stress
Fonte: mobile.abiliodiniz.com.br

"Menina Paradoxo"

                                                 


Após um feriadão como esse, havia programado uma postagem para vocês prolongarem o efeito do “momento relaxamento” que espero que tenham vivenciado. Mas esta, vai ficar para mais tarde. Minha necessidade neste momento é de compartilhar um outro tema. Quem sabe não esteja sendo “passional”.

Fala-se tanto em resiliência, habilidade tão necessária aos dias atuais. Esta competência, desenvolvida a partir de crenças básicas é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições, mesmo em situações adversas, para enfrentar problemas, resistir à pressão, superar obstáculos e adaptar-se.

Quanto mais desenvolvida a resiliência, maior o poder de adaptação e capacidade de lidar com os eventos estressores, minimizando o impacto do estresse.

Vimos em postagens anteriores que a situação será estressante ou não de acordo com o significado e importância que dou a ela. Mas alguns eventos estressores, parecem ser culturais; a perda, por exemplo.

Quando perdemos alguém que gostamos muito, de forma tão precoce... só sendo muito resiliente...

24 anos, guerreira, “paradoxal”, apaixonante, apaixonada por tudo que fazia e intensa. Gostaria de compartilhar a última postagem de uma menina que adorava brincar com as palavras, que me ensinou e incentivou para que eu escrevesse este Blog e, que no dia da independência, se libertou deste mundo.

Fica aqui minha homenagem, meu respeito, minha gratidão, minha admiração e minha doída saudade. E usando suas palavras: “...sim, esse é um post inevitavelmente pessoal.”




                                          


“Eu acredito no princípio do prazer. Não funciono só por obrigação. Acredito que na vida, pra fazer o que quer que seja, é preciso que haja paixão. Concordo com aquele que disse: escolha um trabalho que goste e não terá que trabalhar um dia na vida! Fazer bem feito nesse caso deixa de ser um fardo e se torna um prazer e fonte de realização.

Muitos costumam encarar o trabalho como apenas uma obrigação, uma responsabilidade chata. Não nego que no ambiente de trabalho somos submetidos a estresse, cobranças. Mas gosto de Freud quando ele diz que o homem completo é aquele que é capaz de “amar e trabalhar”, quando ele tem capacidade e maturidade de enfrentar problemas e canalizar sua energia produtiva em coisas prazerosas, seja num relacionamento ou na sua vida profissional.

Eu gosto de me relacionar com as pessoas. Gosto de conhecê-las de várias formas. Gosto de aprender sobre coisas que interessam a elas, mesmo que não seja algo que me interesse diretamente. Acho que poucas pessoas se interessam por algo apenas porque isso é interessante para outro. Como as pessoas podem se interessar em conhecer o que o outro gosta se na maioria das vezes eles não param pra pensar e realmente descobrir: “o que eu gosto de fazer”?!

O ponto não é todos terem o mesmo gosto, mas todos gostarem do que fazem. Algumas pessoas encontram a felicidade sozinhas, outras no casamento e em construir uma família. A beleza está exatamente em ver que as mais diferentes escolhas formam uma rede complementar que faz as coisas funcionarem, onde cada um tem seu papel e é importante para o funcionamento do todo. É perceber que, mesmo limitados, os humanos podem fazer coisas grandiosas movidos por uma idéia, por um sonho. Eu acredito nas pessoas!

Para estar bem com o mundo é preciso estar bem consigo mesmo. A felicidade vem de dentro e você reflete essa alegria que de alguma forma volta pra você. Você dá de si e recebe do outro. Eu gosto de me sentir útil. Eu me realizo em me relacionar com as pessoas. Acho que ninguém é completamente feliz sozinho, sem ter com quem compartilhar a felicidade. É preciso amar.

Não se trata de dar importância a títulos ou diplomas. Eu me sinto feliz por fazer o que gosto. Me sinto feliz por te conseguido alcançar um objetivo, concluir algo que me propus a fazer. E é muito bom saber que posso me realizar também numa profissão em que me sinto útil às pessoas. É uma realização individual que me faz sentir útil num nível coletivo. Poder aliviar, ainda que de maneira limitada, o sofrimento de alguém é o que pode haver de mais gratificante.

Todos somos a soma de várias partes, de vários gostos. Dentro de mim há amor suficiente pra ainda amar muito. Espero sim um dia estar realizada como mulher, mãe, profissional. E se no meio do caminho algo der errado, perdoem-me, pois meus crimes são todos passionais.”


Isabela Juliana em Menina Paradoxo

http://meninaparadoxo.blogspot.com.br/

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Síndrome de Burnout

                                                                      Foto: Getty Images

É conhecida como Síndrome de Burnout a resposta ao estresse ocupacional crônico e caracterizada pela desmotivação, ou desinteresse, mal estar interno ou insatisfação ocupacional e que parece afetar, em maior ou menor grau, profissionais que lidam com outras pessoas, que resolvem problemas dos outros, como por exemplo médicos, carcereiros, asistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros.

Trata-se de um conjunto de condutas negativas, como por exemplo a deterioração do rendimento, a perda de responsabilidade, atitudes passivo-agressivas com os outros e perda da motivação, onde se relacionariam tanto fatores internos, na forma de valores individuais e traços de personalidade, como fatores externos, na forma das estruturas organizacionais, ocupacionais e grupais.

Em geral o curso da Síndrome de Burnout se caracteriza pelo seguinte:

1 - É insidioso. A evolução do quadro é paulatina e pouco a pouco os sintomas vão surgindo, oscilando com intensidade variável.
2 - Há uma tendência em negá-la. O próprio paciente se nega a aceitar as diferenças que os outros observam nele, portanto, a síndrome é notada primeiro pelos companheiros.
3 - Existe uma fase irreversível. Entre 5% e 10 % dos pacientes com essa síndrome adquire gravidade tal que resulta irreversível se não deixar o trabalho. Esse grau mais grave predomina em profissionais médicos.


O quadro evolutivo tem 4 níveis de manifestação:

1o. nível - Falta de vontade, ânimo ou prazer de ir a trabalhar. Dores nas costas, pescoço e coluna. Diante da pergunta o que você tem? normalmente a resposta é "não sei, não me sinto bem"

2o. nível - Começa a deteriorar o relacionamento com outros. Pode haver uma sensação de perseguição ("todos estão contra mim"), aumenta o absenteísmo e a rotatividade de empregos.

3o. nível - Diminuição notável da capacidade ocupacional. Podem começar a aparecer doenças psicossomáticas, tais como alergias, psoríase, picos de hipertensão, etc. Nesta etapa se começa a automedicação, que no princípio tem efeito placebo mas, logo em seguida, requer doses maiores. Neste nível tem se verificado também um aumento da ingestão alcoólica.

4o. nível - Esta etapa se caracteriza por alcoolismo, drogadicção, idéias ou tentativas de suicídio, podem surgir doenças mais graves, tais como câncer, acidentes cardiovasculares, etc. Durante esta etapa ou antes dela, nos períodos prévios, o ideal e afastar-se do trabalho.



Fonte:
Ballone GJ, Moura EC - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Conheça os alimentos anti-estresse

                                                                        Foto: Terrra

Valéria Goulart, médica nutróloga e endocrinologista, estudiosa em terapia ortomolecular e estética médica, cita alguns os "alimentos campeões", fontes de nutrientes necessários no combate ao estresse:

Alface: a lactucina e lactupicrina, encontradas principalmente nos talos das folhas, atuam como calmante.

Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, garantindo o bom funcionamento do sistema nervoso, devido ao magnésio, ao fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B.

Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio que agem diretamente no cérebro.

Laranja: promove um melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular e ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. Tem substâncias hidratantes e é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B.

Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. É rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária de selênio (350mg) recomendada.

Fonte: Saúde Terra

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Alimentos que ajudam a combater problemas de saúde


                                                 Foto: Getty Images

O estresse atinge cerca de 90% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo especialistas em Nutrição, uma das formas de combater esse mal é comer. Mas é preciso escolher os alimentos certos, que ajudam a aliviar a tensão. Entre eles, os que contêm gorduras boas, como o abacate.

Pessoas estressadas têm um aumento do nível do hormônio cortisol no sangue, o que desencadeia diversos sintomas, como tensão muscular, cansaço, desânimo e até compulsão alimentar. Segundo a nutricionista do Mundo Verde Thaís Souza, o primeiro passo é combater o aumento excessivo da produção deste hormônio. "As gorduras boas combatem o aumento dos níveis do cortisol. Elas estão presentes em óleos vegetais e no abacate", afirma.

Outro hormônio relacionado ao estresse é a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. Para aumentar a produção dele, é preciso consumir ingredientes como quinua, arroz integral, leguminosas (feijão e soja), chocolate amargo, banana e algas.

Uma das atitudes mais comuns em pessoas estressadas é comer muito. Para combater este sintoma - que pode acarretar obesidade, hipertensão e diabetes -, a recomendação é ingerir cereais integrais, frutas e hortaliças.

Os sintomas e seus antídotos:

Cansaço e desânimo
Para evitá-los, escolha fontes de vitamina B, como sementes de girassol e gergelim. Elas ajudam no fornecimento de energia.

Imunidade baixa
Sementes também têm zinco, antioxidante encontrado igualmente em frutas vermelhas, verduras e legumes. Ele combate radicais livres e fortalece o sistema imunológico.

Tensão muscular
O consumo de oleaginosas, como castanhas, nozes, aveia e semente de abóbora, ricas em magnésio, ajudam no relaxamento dos músculos.

Insônia
Chás de camomila, erva doce e cidreira ajudam a relaxar, acalmar e induzir o sono perdido.

Compulsão por comer
Alimentos ricos em fibras, como cereais e frutas, dão sensação de saciedade e diminuem o apetite, fazendo a pessoa comer menos.



Fonte: Saúde Terra

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Quem dança seus males espanta!


                                                            Foto: Filme Dança Comigo?

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
                                                                                                                                  Friedrich Nietzsche




Pois é, espantar os males não é só privilégio de quem canta! Para quem teve oportunidade de dançar, alguma vez que seja, deve entender bem o que estou falando. Nem precisa ser profissional de dança para experimentar a sensação de prazer que ela proporciona. E ainda tem uma série de benefícios químicos, emocionais, sociais e físicos.

Dançar libera substâncias hormonais que atuam no sistema nervoso gerando sensação de bem-estar e prazer. Estes neurotransmissores auxiliam diretamente na redução do estresse e ansiedade, além de prevenir os transtornos depressivos.

A cada passo e coreografia aprendida, uma etapa superada. Este exercício de superação e autoconfiança, aumenta a autoestima, refletindo em outras áreas da vida. Divertindo-se, você ainda trabalha a timidez, tornando-se mais sociável.

Ainda temos os benefícios físicos! Além de manter a forma, modelar o corpo, melhorar a postura e flexibilidade, a dança também previne problemas cardíacos e respiratórios. Além disso, o adepto desta atividade tem a oportunidade de exercitar a coordenação motora, o equilíbrio, além de desenvolver a disciplina, o raciocínio e a concentração.

Não podemos esquecer, que como toda atividade física orientada, dançar possibilita queimar calorias. Confira abaixo a tabela elaborada pelo preparador físico José Rubens D’Elia, para o Programa Bem Estar, onde compara o gasto calórico de cada modalidade de dança.



Quando estava concluindo esta postagem, lembrei-me de uma apresentação que assisti de dança em cadeira de rodas. Desde esse dia fiquei pensando: é só querer, todo mundo pode! Poucas são as contraindicações. Para as pessoas que tenham restrições médicas, é importante a avaliação e/ou acompanhamento de profissional especializado.

Fica minha sensação: para dançar não importa idade, sexo ou mesmo habilidade. Basta a simples vontade de experimentar um momento único, onde os problemas diários dão espaço para o bem-estar e o prazer. E, mesmo ainda quando não posso dançar, o simples ato de assistir uma boa apresentação, para mim é terapêutico. Espanta os males da mente, do corpo e da alma!

Solte-se, divirta-se, dance!

Abraço Virtual,
Adriana Monteiro


                                    "Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança
                                    Mas a paixão que vai na alma de quem dança."

                                                                                     Augusto Branco