segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

À mulher




“Todo dia ela faz tudo sempre igual”. “Mulher de verdade...mulher guerreira” “Mulher doce, companheira”. “Que canta mais docemente...que mostra mais do que sente”. “Complicada e perfeitinha...mulher de fases. ”

Concordo com aqueles que dizem que dia da mulher é todo dia, mas não poderia deixar de escrever a nós nesta data. Dia 08 de março, dia internacional da mulher! E que mulher!

Incrível, esse resgate diário de nós mesmas todos os dias, reinventando e reinventando-se para dar conta de equilibrar (sem desequilibrar-se) tantas demandas. “Mulher ninja” como diriam outras. Forte o suficiente para demonstrar fragilidade, sem esmorecer.

Quantas crenças se formam desde a infância, transpostas de geração em geração. Essa herança acumulada por séculos somada à necessidade de “ter que” dar conta de tantos ideais pessoais, domésticos, profissionais, sociais, tem sido uma grande fonte geradora de estresse. 

Somados às conquistas, novos papéis e a dificuldade ao desapego à perfeição. Continuar dando conta da casa, linda, sorridente e descansada, ser mãe compreensiva e companheira 24 horas, esposa, mulher e amante. Sem esquecer a superação no âmbito profissional e ainda preservar a essência no meio de tantas exigências. É preciso viver sem adoecer!

O que vai determinar a vulnerabilidade ao estresse nesse caso não é necessariamente a infinidade de demandas, mas a forma de encarar e lidar com elas. O nível de cobrança externo já é bastante elevado, aprender a lidar com a cobrança interna, as angústias, a ansiedade e as culpas minimiza os efeitos dessa tensão.

Seguem algumas reflexões que podem ajudar nessa descoberta do equilíbrio das dimensões de saúde necessárias à mulher contemporânea, afinal só nós sabemos “a dor e a delícia” de sermos mulheres! E não queremos mais fazer todo dia tudo sempre igual.


· Não se abandone. Reserve um tempo para se curtir e cuidar de si.

· Procure manter atualizada sua lista “Gosto de fazer...”. Se não consegue fazer essas atividades só, insira no programa familiar, revezando com os gostos dos demais membros.

· Faça uma lista de pendências, por urgência e importância, em cada dimensão de saúde. Resolva as prioridades.

· Aceite o que não pode ser mudado, ao menos, temporariamente. Faça o que precisa ser feito sem tanta resistência.

· Liberte-se da exigência de perfeição. Faça da melhor forma possível...o impossível ninguém fez!

· Respeite seus limites. Aprenda a dizer não.

· Peça ajuda, delegue, distribua responsabilidades.

· Seja grata pelas conquistas.

· Perdoe, perdoe-se.

· Ame-se, do seu jeito.

· Aproveite cada momento da vida para transformá-los em instantes de felicidade.



Parabéns por ser mulher, todos os dias!

Abraço,



Adriana Monteiro

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Que tal começar o ano menos estressado?

Foto: Google Imagens

Após a maratona de final de ano, com tantas demandas, cobranças e compromissos, é possível começar o ano gerenciando seu estresse e tornando-se mais tranquilo, saudável e produtivo. O início de um novo ciclo é um momento propício para rever alguns hábitos, ressignificar algumas crenças disfuncionais, experimentar coisas novas, permitir-se à mudança. Preparei algumas dicas que podem te ajudar neste processo.

  • Reveja o que ficou pendente em 2015. Observe seus planejamentos e reflita se ainda são metas para este ano. Em caso afirmativo, avalie o porquê não foi realizado, crie novas estratégias, priorize.
  • Faça uma lista de atitudes. Comece pensando quais atitudes não foram favoráveis no ano que passou e que poderia modificá-las. O que aprendeu com cada situação dessa? Depois acrescente as atitudes que você deseja ou admira que poderia exercitar. Ponha em prática.
  • Planeje-se. Organize seus horários para suas responsabilidades, sempre deixando espaço para descanso e lazer. Faça listas, ajuda no planejamento. Organize por prioridades, fazendo logo o que é importante e que o que precisa ser feito com urgência.
  • Procure não deixar tudo para cima da hora. A procrastinação só atrapalha o planejamento das atividades, além de causar insegurança, estresse e ansiedade. Se tem que ser feito, faça.
  • Desacelere. Se permita não fazer nada de vez em quando, sem se sentir culpado. Aprenda a relaxar!
  • Identifique a fonte de teu estresse. Mude o que pode ser mudado, caso contrário, mude você!
  • Liberte sua criança interior. De que você tem saudade da infância? Experimente mais uma vez, sem críticas!
  • Seja grato. Agradeça todos os dias por tudo o que te acontece. As pessoas que são gratas, são menos vulneráveis ao estresse, a depressão e a ansiedade.
  • Cultive pensamentos, sentimentos e atitudes positivas. Foque na solução e não no problema. Aproveite para diminuir as autocobranças excessivas e comemorar suas conquistas.
  • Divirta-se. Descubra o que gosta de fazer e permita-se fazer. Pode ser um hobby, um exercício físico, viajar, ler, assistir filmes ou mesmo uma atividade nova, desafiadora. Quando fazemos coisas que nos dão prazer, liberamos hormônios que nos proporcionam bem-estar.
  • Aprenda a lidar com as diferenças. Aceitar que o outro não é igual a você, ou que nem sempre as coisas vão sair da forma que espera, diminui a resistência e redireciona o foco para o consenso e a solução dos conflitos.
  • Escute seu coração e expresse suas emoções. Muitos sintomas aparecem ou se potencializam por emoções reprimidas.
  • Renove sua energia. Faça uma limpeza e organização nos seus ambientes de casa e do trabalho. Livre-se do que não te serve mais. Doe, recicle, descarte, venda. Libere espaço para o novo. Iniciar o ano organizado vai fazer toda diferença!
  • Desafie-se. Inove, conquiste! O que você faria ou seria se fosse permitido a você ser ou fazer o que quiser? Descubra seus sonhos, vá atrás, torne-os possíveis.
Um ótimo início de ano pra vocês!
Abraço,
Adriana Monteiro