Todas as vezes que a vida me
oportuniza escolher tenho optado pela felicidade. Esse tem sido meu grande
desafio e minha nova fonte de crescimento.
Não é um exercício fácil, visto que
somos permeados de crenças disfuncionais e de pensamentos sabotadores que
insistem em nos convencer a assinar novos contratos com a infelicidade.
Mas se pararmos para pensar, a cada
minuto, cada hora, cada dia, cada instante é uma nova oportunidade para
recomeçarmos e fazer escolhas diferentes.
Ao acordar, todos os dias, tenho a
opção de pensar: “hoje será um dia especial”, e, desta forma, me sentir
esperançosa e motivada a agir para que cada coisa, a cada instante daquele dia
tenha um significado, uma importância e um prazer.
Mas também posso acordar já lamentando
o fato de ter que levantar, ter que trabalhar ou estudar, ter que pegar
trânsito, ter que deixar os filhos na escola, ter que fazer as compras, ter que
pagar as contas, ter que agradar as pessoas, ter que corresponder às expectativas
sociais, ter que...
Já pararam pra pensar quantos
sentimentos de obrigatoriedade permeiam nossas vidas? Por que será que me
imponho a tantos “tenho que”? E se de fato algumas dessas coisas tiverem que
ser feitas, pra que tanta resistência pra fazê-las?
Quanto tempo gastamos, questionando
coisas que naquele momento precisam ser feitas, querendo mudar coisas ou
pessoas que não querem ou não podem ser mudadas! Ocorre-me um exemplo bem
corriqueiro nos dias atuais: o trânsito.
Se preciso enfrentar um engarrafamento todos os dias, ainda que testando
rotas e horários alternativos, posso escolher ir xingando, buzinando,
infringindo normas de trânsito, aumentando meu estresse diário e
consequentemente minha possibilidade de adoecer. O pior é que os carros não vão
sair da minha frente por isso!
Tenho outra opção diante do mesmo
cenário... Aproveitar este momento “parado, perdido” para fazer coisas que de
outra forma não teria tempo ou oportunidade: organizar a agenda; planejar a
semana; ouvir músicas, cantar, se
atualizar com as notícias, revisar uma
aula, treinar um curso de línguas ou usufruir do conteúdo de um livro por áudio;
oferecer uma carona solidária; conversar; observar a cidade; contemplar a
natureza...
A forma como percebo a realidade e
enfrento as mais diversas situações do dia a dia refletem diretamente na minha
qualidade de vida, em meu nível de satisfação pessoal e na minha felicidade.
Não se furte de aproveitar cada presente que a vida te dá!
Ser feliz é uma questão de escolhas...
Quais escolhas você está fazendo em sua vida?
Abraço virtual,
Adriana Monteiro